[caption id="attachment_3063" align="alignleft" width="300"] Foto: Direitos Reservados[/caption]
Trata-se de um projeto apresentado pela Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) em 2015, orçado em 74 milhões de euros, com a duração de cinco anos, que pretende potenciar o transporte de mercadorias e permitir que o rio seja utilizado 24 horas por dia.
“O Douro é a principal via navegável da Península Ibérica, por isso, é um suporte para o nosso desenvolvimento económico sustentável”, afirmou Ana Paula Vitorino, a ministra do Mar.
A ministra referiu ainda que o plano de segurança, sustentabilidade e navegabilidade do Douro vai potenciar o turismo, a coesão territorial e o desenvolvimento económico, assentes num investimento na ordem dos 74 milhões de euros.
O Via Navegável do Douro – Douro’s Inland Waterway 2020, já usufruiu de financiamento comunitário que irá ser utilizado para elevar as possibilidades de navegação. A ideia é alargar e aprofundar a via navegável.
“Vamos fazer face ao constante crescimento do turismo de cruzeiro no Douro e potenciá-lo, utilizando navios maiores e mais frequentes”, declarou a ministra.
Este projeto vai de encontro com a vontade de vários agentes económicos que pretendem poder fazer transportes de mercadorias no Douro. "Tiramos veículos da estrada e transferimos essa carga para os navios, reduzindo assim a emissão de gases", remata a governante, apostando na sustentabilidade ambiental.
Azeredo Lopes, o ministro da Defesa, refere-se ao Douro como um destino turístico de grande relevância para a economia local e nacional.
“Os cruzeiros no Douro encontram-se entre as atividades mais privilegiadas pelos turistas nacionais e internacionais em qualquer altura do ano”, ressalvou.
Uma vez que a navegação fluvial apresenta um crescimento na quantidade de embarcações, bem como nas suas dimensões, o ministro acredita ser fundamental o reforço das condições de segurança na via navegável, de forma a garantir um aumento da presença física no rio.
Uma das maiores preocupações é a questão dos recursos materiais e humanos na segurança marítima. Azeredo Lopes considera que "os recursos e a sua eficiência garantem uma costa e mar mais seguro, desenvolvido e produtivo". Sobre este assunto, o ministro recorda a implementação do programa Costa Segura, a compra de três lanchas ou a aprovação da carreira de tripulante salva-vidas.