Foi para conviver e provar as iguarias típicas desta época do ano em Portugal que a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) convidou os seus estudantes internacionais. O jantar decorreu ontem, dia 14, e juntou cerca de 300 alunos, provenientes de mais de 55 países.
Sobre as mesas da cantina de Prados, houve pataniscas, bacalhau espiritual, aletria, leite creme, rabanadas e bolo-rei. Os comensais puderam comprovar que a academia transmontana “é, com certeza, uma casa portuguesa”.
“Mais do que um simples momento de convívio e festa, foi uma oportunidade de contacto e partilha de histórias, de experiências, de culturas e até de sabores e tradições típicas da época festiva que atravessamos. É com atividades como esta que queremos afirmar a UTAD como um destino universitário internacional”, salienta o vice-reitor para a Internacionalização, Luís Ramos.
Além de reforçar os laços no seio da comunidade académica da UTAD, este jantar foi também sinónimo de acolhimento, integração e interculturalidade. “A grande maioria dos nossos estudantes é proveniente dos Países Africanos de Língua Portuguesa (PALOP), nomeadamente de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné, Moçambique e Timor-Leste. Mas, neste jantar, estiveram ainda presentes alunos argelinos, espanhóis, italianos, marroquinos, nigerianos, polacos, portugueses, o que revela que a UTAD é, cada vez mais, global”, refere Luís Ramos.
Kenza Ait Ali, natural de Marrocos, reconheceu o valor desta iniciativa da UTAD: “é muito importante porque muitos de nós estão aqui sem família e sentimo-nos sozinhos. É em momentos como este que encontramos e somos família”.