A UTAD celebrou, a 15 de maio o seu 3º “International Day”, um evento de divulgação e partilhas que valoriza as bagagens culturais dos nossos estudantes, nacionais e internacionais, dando a conhecer os seus laivos identitários a outros membros da comunidade académica e da comunidade local e regional.
O programa incluiu jogos interculturais, atividades de animação, ritmos étnicos e uma exposição inédita, que foi inaugurada com a leitura de um excerto da obra “Latitudes”, da escritora Cristina Machado, com raízes na região e residente em Vila Pouca de Aguiar. Da autoria de Carlos Ortega García, artista colombiano e aluno de doutoramento da UTAD, a mostra “Apilarnos” ainda pode ser visitada no jardim contíguo à Capela do Espírito Santo.
Moçambique foi o país convidado do “UTAD International Day”, mostrando como a sua cultura tem ingredientes, ritos e tradições que resultaram em pratos típicos como a matapa e as badjias ou em jogos tradicionais como o M'pale e o Ntxuva. A UTAD tem África no seu ADN. Muitos dos seus antigos ou atuais docentes e funcionários têm raízes moçambicanas e esta foi a melhor forma de as enobrecermos.
Os estudantes internacionais (mais de 1000, oriundos de 55 países) prepararam, na nossa “Kitchen Lab”, 44 receitas de entradas, pratos e sobremesas:
Para esta viagem gastronómica pelos sabores do mundo, decidimos dar boleia a um grupo de parceiros incontornáveis nestas andanças: os vinhos do Douro. Quisemos promover um encontro entre a cultura gastronómica dos alunos internacionais da UTAD e o saber vitivinícola da Região Demarcada do Douro. Os nossos “chefs” foram desafiados a combinar os sabores dos pratos, confecionados de acordo com o receituário dos países que os viram nascer, com os vinhos da Adega Cooperativa de Vila Real. O “pairing”, acompanhado pelos seus enólogos e pelo Marketing & Export Manager, Nuno Ferreira Borges, foi um exercício único de divulgação e promoção dos vinhos do Douro. A harmonização da gastronomia internacional com os vinhos premium do nosso Douro foi uma forma feliz de celebrar a multiculturalidade que a UTAD representa. Mas foi e é também um meio eficaz de levar o nome do Douro aos quatro cantos do mundo. A singularidade dos seus vinhos será comunicada e partilhada pela boca e pelo palato de futuros quadros qualificados pela UTAD e, naturalmente, potenciais embaixadores da região do Douro. Este espírito glocal pode e deve ser estimulado e potenciado, se os agentes públicos e privados da região quiserem e souberem aproveitar as oportunidades criadas pela internacionalização da UTAD.