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Parte dos vestígios da Torre de Menagem em Freixo de Espada à Cinta já foram encontrados

  [caption id="attachment_1207" align="alignleft" width="300"]Foto: Direitos Reservados Foto: Direitos Reservados[/caption] Após um mês do início da exploração da zona do Castelo de Freixo de Espada à Cinta, foram encontrados, no dia sete de outubro, vestígios de uma das Torres de Menagem. A descoberta foi feita pela equipa de João Nisa, que se encontra a trabalhar nas escavações arqueológicas junto ao castelo, no âmbito do projeto de reabilitação da zona histórica da vila.  A informação foi avançada pela autarquia de Freixo de Espada à Cinta através de comunicado à imprensa, onde se informa que as partes da Torre de Menagem encontradas possivelmente datarão do século XV. “Encontrámos um torreão posterior à primeira barbacã que será de D. João I mas para ser um torreão com troeiras datará de D. João II, D. Manuel ou possivelmente D. Afonso V, se for assim tão antigo, mas documentação medieval quase não existe...”, informou o arqueólogo João Nisa. De acordo com o gabinete de comunicação do município, as “expetativas dos arqueólogos foram desta forma ultrapassadas, uma vez que os vestígios encontrados ultrapassam neste momento o que se estava à espera”, lê-se no comunicado. “Já estamos com quase dois metros de profundidade e pensávamos que só tínhamos as fundações, ou seja a base, mas não temos a base, temos possivelmente umas escadas aqui dentro”, explicou João Nisa. O grupo de investigadores já se encontra há cerca de um mês à procura dos vestígios da Torre da Menagem e da muralha do Castelo, sendo que após um trabalho de análise da única planta disponível do local, procederam à realização de uma sondagem. De acordo com João Nisa, “a planta tem medidas em varas e em palmos e nós fizemos uma coisa que podia não dar certo mas deu, extrapolámos as varas para metros e os palmos para metros ou para centímetros e abrimos uma sondagem e bateu certo com o local da escavação portanto o Duarte D’Armas era certinho e competente a tirar as medidas”. O arqueólogo explicou que depois de uma primeira fase para perceber onde poderia estar situada a muralha do Castelo acabaram por descobrir parte de um torreão e o processo agora será mais fácil, “o grande problema era saber onde estava a muralha porque o jardim é muito grande e agora apanhando os torreões torna-se mais fácil”, disse João Nisa. Estima-se que a muralha do Castelo e as Torres de Menagem sejam de dimensão imponente o que para uma, “terra com a dimensão de Freixo não é muito comum”, explicou o arqueólogo. “O perímetro da muralha tem de 250 a 300 metros, o que para Portugal é enorme. Isso aqui em Freixo não se percebe porque os monarcas portugueses, principalmente os medievais, eram muito agarrados ao dinheiro e então é estranho como é que eles foram fazer uma coisa aqui em grande”, contou João Nisa. De acordo com a autarquia, as escavações arqueológicas irão prosseguir por pelo menos mais quatro semanas, que é o prazo de execução deste projeto.

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