Vivemos numa região extraordinária. Mas esta região está a ficar com poucos jovens. E é deles que as nossas comunidades precisam para que tenhamos futuro.
É urgente motivar os mais jovens para ficarem e atrair de novo os que foram embora.
Há várias formas. Mas a primeira é o emprego. Particularmente o emprego qualificado. Para isso as decisões políticas poderão conseguir acelerar a sua criação.
Os municípios já têm políticas de atração de jovens. Mas são ainda insuficientes.
Precisamos de políticas de atração de jovens vigorosas, concretas, explicadas e difundidas até à exaustão. Comuns em todos os municípios da região.
Mas não podemos ficar só à espera dessas decisões. Devemos ir fazendo algo para não deixarmos definhar as nossas aldeias, vilas e cidades.
Precisamos mudar as perceções. A nossa região tem condições para uma vida de muita qualidade. Não somos tanto interior como às vezes nos querem fazer crer. Estamos muito perto de grandes centros, de infraestrutras e serviços essenciais.
O Douro pode ser centralidade!
Há a imperiosa necessidade de olhar para as dificuldades de forma otimista e apresentarmos soluções arrojadas. Só assim os mais jovens percecionarão estas terras como o seu possível horizonte de vida.
Façamos da fixação de jovens a grande e prioritária tarefa de promoção de desenvolvimento para os próximos anos.
Precisamos fixar os jovens e cuidar dos mais velhos, para alargarmos no Douro os horizontes de esperança.