O Executivo Municipal de Freixo de Espada à Cinta participou no Congresso do ERIH - European Route of Industrial Heritage, que decorreu nos dias 30 e 31 de janeiro, em S. João da Madeira.
A iniciativa, promovida pelo Turismo do Porto e Norte de Portugal, reuniu altos representantes da área como Javier Puertas, Representante do Conselho de Administração da ERIH/ERIH Espanha, Marco Sousa do Departamento Operacional do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Alexandra Alves, Representante Nacional da ERIH, Jorge Vultos Sequeira, Presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira, assim como autarcas de todo o país e especialistas na área do Turismo Industrial.
No âmbito deste Congresso, dia 30, o Presidente da Câmara Municipal, Nuno Ferreira, procedeu à assinatura do Acordo de Colaboração para Novos Parceiros do Turismo Industrial do Porto e Norte de Portugal, formalizando a adesão do Museu da Seda e do Território a esta rede, que tem como objetivo privilegiar uma abordagem nacional de dinamização e networking entre os diversos agentes dos territórios, permitindo-lhes ganhar mais escala e maior notoriedade.
Foi ainda apresentado o projeto "Guia de Turismo Industrial: Porto e Norte de Portugal", do qual o Museu da Seda e do Território passará a fazer parte, numa estratégia de promoção nacional e internacional.
No dia 31, a Vice-Presidente Ana Luísa Peleira interviu no painel dedicado à "Musealização da Indústria", onde apresentou as mais-valias, potencialidades, projetos em curso e futuros que estão a ser implementados no Museu da Seda e do Território de Freixo de Espada à Cinta, guardião de uma indústria viva e do espólio histórico e etnográfico do território e da população do concelho, tradições seculares passadas entre gerações.
O Congresso ERIH PT23 teve como objetivo examinar os esforços empreendidos por vários sítios pós-industriais em Portugal para ativar a memória e a cultura industrial, aprimorando-a e atualizando-a.
Pretendeu-se a divulgação e resposta a questões ligadas à diversificação de públicos e alcance de novos sítios de património industrial e indústria viva, possibilitando um diálogo aberto sobre os processos de atualização no que respeita à linguagem, à programação, às ferramentas, à medição, às novas tecnologias ou mesmo à própria definição dos circuitos de visita do património industrial português, incluindo os circuitos de visita à indústria viva. Este foi um espaço de partilha de boas práticas na salvaguarda do saber fazer da indústria portuguesa e da memória industrial associada à atividade produtiva, que urge preservar.