A Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães encontra-se a dinamizar o Plano Municipal para a Igualdade de Género, uma iniciativa financiada pelo Programa Operacional Inclusão Social e Emprego (PO ISE), pelo Portugal 2020 (PT2020) e União Europeia/Fundo Social Europeu (EU/FSE), tendo como organismo intermédio a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG).
Neste âmbito a autarquia participou no Intercâmbio de Boas Práticas promovido pelo município de Vila Pouca de Aguiar, o evento contou com a presença de Ana Rita Dias, Vice-Presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar e Conselheira Municipal para a Igualdade, a Vereadora da Ação Social, Manuela Castanheira e Adalgisa Barata, Vice-Presidente do município carrazedense e Conselheira Municipal para a Igualdade, deu a conhecer um recurso inovador no âmbito da linguagem inclusiva. O Guia com Orientações para o Uso da Linguagem Inclusiva, referindo que “há um uso machista da linguagem na expressão oral e escrita que transmite e reforça as relações assimétricas existentes entre mulheres e homens”, o que suscitou a necessidade de conceber aquele documento.
Na apresentação a Vice-Presidente referiu ainda que “a cada objeto, a cada vivência, a cada sentimento ou situação corresponde uma palavra. Assim sendo, as palavras conseguem materializar o imaterial, o desconhecido, o que deixa transparecer o seu peso. O uso correto e não sexista da linguagem permitirá mitigar os estereótipos de género, contribuindo para erradicar práticas discriminatórias. Este último é um dos objetivos principais do Plano Municipal para a Igualdade e, como tal, solicitamos a colaboração de todos os recursos humanos da autarquia, no uso das recomendações explanadas no guia”, concluiu.
Além de Carrazeda de Ansiães, estiveram também presentes os municípios de Guimarães, Vila Pouca de Aguiar e Cabeceiras de Basto, que deram a conhecer o trabalho efetuado, no âmbito dos respetivos planos municipais para a igualdade. Fizeram ainda parte do painel, Daniela Monteiro, Docente da Universidade Católica e Investigadora da Equipa para a Igualdade na Vida Local e Rosa Oliveira, em representação da CIG, que salientou a importância do poder local na promoção de ações que contribuam para a implementação da Estratégia Nacional para a Igualdade e Não Discriminação (ENIND).