Cinco décadas após a Revolução dos Cravos, a igualdade de géneros ainda é tema de debate tal como aconteceu em Lamego, numa tertúlia promovida pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego.
Moderada pela jornalista Catarina Lázaro (SIC), participaram nesta tertúlia Helena Vala (vice-presidente IPV); Catarina Ribeiro (vice-presidente Município de Lamego); Carla Pêgo (Provedora da Misericórdia de São João da Pesqueira) e Raquel Cardoso (Professora ISCAC-IPC). Coube a Miguel Mota, Presidente da ESTGL, dar as boas vindas a todos os presentes.
Foi com este painel de excelência que se abordaram questões de extrema importância para a sociedade em geral e o ensino superior em particular. Mulheres com partilha de histórias que, na primeira pessoa, mostraram ser verdadeiros exemplos de superação, resiliência e sororidade.
Carla Oliveira, docente na instituição e promotora do encontro estava, no final da iniciativa, satisfeita com o resultado obtido e explicou à nossa reportagem a importância do tema a debate.
“A igualdade de géneros refere-se à ideia de que todos os gêneros devem ter os mesmos direitos, oportunidades e tratamento na sociedade. Isso significa eliminar discriminação e preconceito com base no género por forma a promover a igualdade remuneratória, o acesso igual à educação e ao emprego, e garantindo que todas as pessoas tenham liberdade para expressar sua identidade de género sem medo de discriminação ou violência. Alcançar a igualdade de género é um objetivo fundamental para promover sociedades mais justas e inclusivas.
A igualdade de género no ensino superior é um aspeto crucial para promover a justiça e a equidade dentro das instituições de ensino que representam um elemento fundamental na formação de jovens e adultos. Isso envolve garantir que homens e mulheres tenham acesso igualitário à educação superior, bem como oportunidades iguais de desenvolvimento académico. Para promover a igualdade de género no ensino superior, as instituições podem implementar políticas e práticas que procuram eliminar barreiras e preconceitos de género por isso sim, é importante continuarmos a discutir esta temática. Não só nas Instituições de Ensino Superior, mas na sociedade em geral”.