Ao longo de meio ano, a Plataforma Criativa irá realizar um conjunto de atividades culturais na vila transmontana através de residências artísticas de novas linguagens cénicas, que contemplam teatro, dança, música e artes de rua.

A Plataforma Criativa é um projeto da associação artística e cultural bracarense, Malazartes, que levará até à vila manuelina um conjunto de atores e atrizes nacionais, entre eles: Pedro Giestas, Elsa Pinho, Simone Brault, Regiane Cunha, Narciso Fernandes, Andreya Silva e Catarina Rapazinho, num programa criativo experimental, dedicado ao teatro e às artes cénicas.
A iniciativa, vocacionada para a formação cultural e artística de todos os públicos, pretende promover a região transmontana como “um berço acolhedor de projetos artísticos e culturais, potenciadores de oportunidades e de desenvolvimento local, capazes de estimular o turismo, a economia e contribuir para uma melhor qualidade de vida”, afirma Moncho Rodriguez, mentor da Plataforma Criativa.
“Este é um projeto piloto para a formação de públicos. Queremos ensinar de forma didática através do estímulo das artes. Vamos criar, ao mesmo tempo que formamos novos públicos. E não tenho dúvidas de que vamos revolucionar, porque ao exercitar sensibilidades, vamos trabalhar as dicotomias criador/ público e ator/espetador”.
Ao longo de meio ano, a Plataforma Criativa contempla residências artísticas de novas linguagens cénicas, através do teatro, da dança, da música e das artes de rua.
De acordo com os promotores, o envolvimento com o Agrupamento de Escolas Guerra Junqueiro e outras associações locais permitirá “oficinas de formação para novos públicos e a coprodução de um espetáculo inédito vai possibilitar a intervenção de crianças, jovens, adultos e famílias”.
Está programada ainda, de forma continuada, um conjunto de espetáculos e celebrações artísticas para espaços públicos convencionais e alternativos, com vista a promover inovação na participação dos espetadores, cumprindo as novas regras sanitárias para utilização desses mesmos espaços públicos.
“A arte vai sair à rua e toda a gente vai poder participar. Muitos dos espetáculos programados serão apresentados e executados na rua e os ensaios também. A cultura é segura”, garante Moncho Rodriguez.