Editorial

Editorial - Janeiro 2022

A pandemia ou endemia, dependendo do dia em que se fala dela, prossegue o seu amplo contágio todos afetando sem dó nem piedade e continuando a provocar situações bem complexas para todos.

A complexidade aumenta quando se coloca a tomar decisões aqueles menos preparados para tal, como, por exemplo, a decisão estranha, tomada um mês antes da data, de determinar que na primeira semana não há aulas para ninguém, na outra que o teletrabalho é obrigatório, mas as aulas passam a ser obrigatoriamente presenciais e na outra que não interessa haver casos na turma pois o que imporá é haver testes negativos.

Ou seja, gerir as decisões que são tomadas supostamente por causa da pandemia é mais complexo do que gerir a própria pandemia (agora endemia). Mais, a única coisa mesmo bem feita que o país soube fazer foi a aceleração brutal, mas necessária, nos processos de vacinação, por um lado porque disponhamos dos recursos necessários

e pelo outro porque a população, de uma forma geral, reage bem aos processos de vacinação, uma das heranças do Estado Novo, mas que muitos já não conseguem recordar.

E se há alguma coisa no Covid-19 que esteja provado é que as consequências em pessoas vacinadas são muito inferiores, estatisticamente, às consequências em não vacinados.

A História normalmente pode ajudar muito a perceber os dias de hoje. A ultima pandemia que se pode comparar com o Covid-19 foi provocada pelo vírus “Influenzavirus H1N1”, que se disseminou de 1918 a 1920 por praticamente todo o mundo ocidental, que provocou milhões de mortos e que ficou conhecida como “gripe espanhola” por haver

muitos focos no país vizinho.

As ondas da gripe espanhola são parecidas com as ondas do Covid-19. A segunda onda foi a que provocou mais infeções e mortes, quer num caso quer no outro. A gripe espanhola acabou, segundo uma das teorias mais fundamentadas, com a existência de uma nova vaga de uma mutação muito mais contagiosa e muito menos letal

que acabou por produzir uma imunidade na população, acabando assim com a mortalidade do vírus.

A esperança de todos nós é que o mesmo possa acontecer com a mutação conhecida por Ómicron do Covid-19, que muitos esperam possa vir a terminar com a letalidade do vírus e a imunizar definitivamente a maior parte da população.

Esperemos que assim seja.

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