O Centro Interpretativo da Máscara Ibérica (CIMI) abriu as portas para dois dias (26 e 27 de maio) de partilha de conhecimento e tradições, através das Conferências CIMI com base no tema “Máscara: A Identidade de uma Comunidade".
O encontro multidisciplinar deu a conhecer, e colocou em debate, algumas das singularidades do saber fazer das tradicionais Máscaras de Lazarim, que caracterizam um dos entrudos mais genuínos do país.
O Presidente da Câmara Municipal de Lamego, Francisco Lopes, enalteceu o património, a cultura e as tradições do Interior, afirmando: “Numa freguesia pequena, num concelho do Interior, trabalha-se um conjunto de questões que são reconhecidas a nível internacional. Mais do que o valor intrínseco e imaterial, vale por aquilo que toda a comunidade tem feito”.
Os artesãos, autores das máscaras e por isso atores fundamentais na manifestação cultural deste que é um símbolo característico da vila de Lazarim, debateram entre si, o que os distingue enquanto artistas, a importância da autenticidade e as adversidades que o futuro lhes pode reservar.
Isabel Ferreira, secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, presente no evento, garantiu: “A identidade é um dos pilares para o desenvolvimento regional e não tenho dúvidas que o Centro Interpretativo da Máscara Ibérica contribui para a preservação da história de um povo”.
A Máscara de Lazarim, símbolo identitário desta comunidade, continuou no sábado em discussão na conferência, dedicada à temática “Os Rituais Enquanto Memória Comunitária”.