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Autárquicas 2017: qual o futuro dos autarcas da CIM Douro?

[caption id="attachment_2912" align="alignleft" width="300"]Foto: Direitos Reservados Foto: Direitos Reservados[/caption] A cerca de um ano das eleições Autárquicas de 2017 o VivaDouro continua nesta edição uma série de conversas com os vários autarcas pertencentes aos 19 municípios da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Douro com vista a perceber a disponibilidade de cada um deles para eventuais candidaturas aos cargos que ocupam. Fique agora a conhecer os planos para o futuro dos autarcas de Sernancelhe, Moimenta da Beira, Murça e Freixo de Espada à Cinta. [caption id="attachment_3070" align="alignleft" width="300"]Carlos Silva, presidente da autarquia de Sernancelhe, eleito pelo PSD / Foto: Salomé Ferreira Carlos Silva, presidente da autarquia de Sernancelhe, eleito pelo PSD / Foto: Salomé Ferreira[/caption] Carlos Silva: “Vou-me recandidatar nas próximas autárquicas” Presidente da Câmara de Sernancelhe desde 2013, Carlos Silva manifesta disponibilidade em se recandidatar nas eleições autárquicas do próximo ano. O edil revela ainda que a equipa do executivo “será para manter”. A alguns meses de eleições Carlos Silva acredita que “apesar das dificuldades temos conseguido concretizar os nossos objetivos” ”, revelou ao VivaDouro. “Espero chegar ao final do meu mandato com as linhas orientadoras que traçamos há quatro anos devidamente cumpridas, é o nosso principal objetivo”, acrescentou. No que diz respeito a projetos ainda por concretizar, Carlos Silva revela que “ainda falta fazer muita coisa”, no entanto, a vertente económica será a prioridade do executivo. “Há vários projetos, nomeadamente no espaço empresarial, em que ficarão concluídas a primeira e a segunda fase, não só apenas as obras mas também a sua ocupação, situação que nos  deixa bastante orgulhosos”. Para o edil de Sernancelhe a “componente económica é fundamental para o desenvolvimento de uma terra, as empresas trazem emprego, o emprego fixa gente e a gente dá dinâmica”, declarou.   [caption id="attachment_618" align="alignleft" width="200"]José Eduardo Ferreira, Presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira, Foto: Direitos Reservados José Eduardo Ferreira, presidente da autarquia de Moimenta da Beira, eleito pelo PS / Foto: Salomé Ferreira[/caption] Eduardo Ferreira: “Todas as pessoas e organizações merecem que eu me disponibilize durante mais quatro anos” No concelho de Moimenta da Beira, Eduardo Ferreira, presidente da autarquia desde 2013, mostra disponibilidade para se recandidatar a mais um mandato nas eleições autárquicas de 2017. “Acho que todas as pessoas e organizações merecem que eu me disponibilize durante mais quatro anos para os servir com esta função”, afirmou Eduardo Ferreira ao VivaDouro. “É uma função exigente que nos consome os dias todos, uma parte significativa das noites, que nos consome os fins-de-semana, mas que também nos dá o retorno de estarmos todos os dias com as pessoas de que gostamos, em termos pessoais faço um balanço muito positivo, não era possível ter tido esta experiência em nenhuma função que não a de presidente da Câmara”, acrescentou o edil.   Relativamente aos objetivos do executivo para este mandato Eduardo Ferreira revela que se tem “passado um período difícil na vida do concelho, da região e do país, mas temos servido toda a gente com a mesma vontade e temos recebido de todas as organizações um retorno que é muito positivo”, afirmou. “Vejo o município como uma forma de envolver as energias de todos porque eu só acredito num desenvolvimento que tenha a energia de todos e julgo que isso tem sido razoavelmente conseguido”, acrescentou o presidente. Eduardo Ferreira revela que “falta fazer muita coisa e vai continuar a faltar fazer muita coisa depois de eu ser presidente da Câmara, seja agora ou daqui a quatro anos”. “Por natureza criamos sempre necessidades depois de termos respondido às primeiras, é isso que acontece no concelho de Moimenta da Beira e é esse o grande desafio, manter permanentemente os olhos bem longe para atingirmos os objetivos que estão sempre muito para lá de nós, nada começou comigo e nada acabará comigo, há um conjunto de objetivos que me ultrapassam como presidente”, concluiu o edil.   [caption id="attachment_3068" align="alignleft" width="300"]José Maria Costa, presidente da autarquia de Murça, eleito pelo PS / Foto: Salomé Ferreira José Maria Costa, presidente da autarquia de Murça, eleito pelo PS / Foto: Salomé Ferreira[/caption] José Maria Costa: “A expectativa é que possamos ganhar as próximas autárquicas” O atual presidente da Câmara Municipal de Murça, José Maria Costa, pretende candidatar-se novamente ao sufrágio da população nas próximas eleições. “Estou disponível para me candidatar nas próximas autárquicas, tanto eu como a minha equipa”, revelou o edil ao VivaDouro. José Maria Costa confessa que sente o apoio da população, “se não sentisse não me candidataria”, afirmou. “No contacto que vou fazendo com as pessoas tenho sentido disponibilidade e confiança para darem mais um mandato a este executivo, no entanto isto é como nos jogos de futebol só podemos dar o veredicto depois das eleições, mas a expectativa é que possamos ganhar as próximas autárquicas”, acrescentou. Até ao final do mandato que se encontra a decorrer, José Maria Costa pretende ainda continuar o trabalho em alguns projetos específicos no concelho, nomeadamente a “elaboração da candidatura e desenvolver o projeto para iniciar as obras da Escola Básica e Secundária de Murça”; o executivo encontra-se também a trabalhar no protocolo entre a Câmara e a EDP junto ao rio Tua para a reposição de infraestruturas existentes antes da barragem. “Procuramos ainda dentro do aproveitamento elétrico Foz-Tua e do Parque Natural Regional do Vale do Tua implementar percursos pedestres e as portas de entrada e desejamos que se conclua o plano de mobilidade também para essa área”, afirmou. “Na outra parte geográfica do concelho, estamos neste momento na freguesia de Jou a fazer uma ampliação de um cemitério numa aldeia, várias pavimentações em todo o nosso território e mais um conjunto de pequenas obras que são importantes para as vidas das populações”, explicou o presidente. No entanto, José Maria Costa ressalva que “os maiores investimentos não decorrerão neste curto espaço de tempo” que antecede as eleições. “Este espaço de tempo é para completar os projetos que serão concluídos posteriormente”, sublinhou. “Procurando fazer uma análise bastante realista poderei dizer que o balanço deste mandato é positivo, nomeadamente se tivermos em conta que a Câmara Municipal iniciou um processo de saneamento financeiro em 2012 e nós tomámos posse em 2013. Foi aprender a gerir a Câmara nesta situação, dando compromisso às obrigações do saneamento financeiro e ao mesmo tempo procurar fazer alguns investimentos que faziam parte do nosso compromisso eleitoral, diria que fazemos um balanço bastante positivo porque conseguimos reduzir o nível de endividamento da autarquia e estamos a conseguir fazer algum investimento”, concluiu José Maria Costa.   [caption id="attachment_3067" align="alignleft" width="300"]Maria do Céu Quintas, autarca de Freixo de Espada à Cinta, eleita pelo PSD / Foto: Salomé Ferreira Maria do Céu Quintas, autarca de Freixo de Espada à Cinta, eleita pelo PSD / Foto: Salomé Ferreira[/caption] Maria do Céu Quintas: “Gostaria muito de ficar mais quatro anos para dar continuidade ao projeto” No município de Freixo de Espada à Cinta, Maria do Céu Quintas vai candidatar-se novamente nas eleições de 2017 com vista a dar continuidade ao projeto que iniciou em 2013. “Estou disponível para continuar. Acredito que em quatro anos não se tem tempo de fazer muita coisa, é o tempo de nos integrarmos, tomarmos conta da situação em que está o município, e sendo este um município endividado mais difícil ainda de se conseguir fazer alguma coisa, portanto gostaria muito de ficar mais quatro anos para dar continuidade ao projeto”, afirmou ao VivaDouro. “Apesar da situação financeira da Câmara”, Maria do Céu Quintas faz um “balanço positivo” destes quatro anos à frente da autarquia. “Está a ser muito gratificante, gosto muito de lidar com as pessoas, gosto de trabalhar para os outros, não podia ser mais gratificante”, disse a presidente. No futuro a presidente pretende apostar na diversificação cultural em Freixo de Espada à Cinta, “faltam fazer alguns eventos que vão ajudar muito a economia local e trazer mais gente ao concelho”, revelou. No que diz respeito aos projetos realizados, Maria do Céu Quintas revela que uma das ações que lhe deu “mais prazer” foi “ajudar as pessoas que andam em tratamento no IPO”. “Não é fácil para muita gente e havia pessoas que não faziam os tratamentos se não tivessem a ajuda da Câmara Municipal e sinto-me satisfeita com isso, acho que tinha a obrigação de ajudar”. “Além disso temos feito pequenas coisas que as pessoas necessitavam e que nunca tinham sido feitas, nomeadamente as casas mais antigas no bairro, onde nunca tinham sido feito obras, demos ajuda para os telhados, tinta e ajudámos a requalificar as portas e janelas que estavam em mau estado”, explicou a edil. “Apesar de não ter dinheiro para quase nada, fomos fazendo o que é preciso, gostaria de fazer muito mais mas não posso, estou limitada”, revelou. “Estamos dependentes das candidaturas que fizemos, era muito bom que Freixo de Espada à Cinta fosse contemplado com todas elas. Este ano fomos já contemplados com a candidatura para requalificação e valorização da zona do castelo. Temos uma candidatura para requalificar a capela da Santa Casa da Misericórdia, que tem uma riqueza muito grande e se não se fizer nada perdesse, há ainda a seda que é muito importante para o concelho, temos de aproveitar aquilo que mais ninguém tem e eu acredito que a seda vai trazer sustento a esta terra, além disso pode ajudar a alavancar todos os produtos. Temos também a requalificação de um edifício na Congida. Se conseguir concretizar tudo isso era muito bom”, concluiu Maria do Céu Quintas.

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