Política São João da Pesqueira

Autarca pesqueirense refuta acusações de Alexandre Ferreira

Numa nota publicada ontem, remetida pelo candidato à Casa do Douro e presidente da Associação da Lavoura Duriense (ALD), Alexandre Ferreira, o autor tecia acusações ao autarca pesqueirense, Manuel Cordeiro, que hoje as refuta numa nota também enviada à nossa redação que pode ler aqui.

“Na qualidade de Presidente da Câmara Municipal de S. João da Pesqueira, face ao avolumar de preocupações ditadas por sinais de uma possível crise com contornos preocupantes para a vitivinicultura na Região Demarcada do Douro, entendi no âmbito das minhas funções, manifestar preocupação pública e junto do governo e de outras entidades com responsabilidades na região, no sentido de sensibilizar para que se encontrem soluções suficientemente equilibradas e robustas, visando impedir ou pelo menos minimizar o impacto de uma crise com um potencial de destruição do tecido produtivo de pequena e média dimensão do meu concelho e por maioria de razão de toda uma Região. Tanto e apenas isto!

Inesperadamente, surpreendido fiquei com a imputação direta de um conjunto de dislates despropositados e descontextualizados, vindos de alguém cuja existência sinceramente desconhecia até hoje...

Obviamente reitero todo o conteúdo do que escrevi, congratulando-me, aliás, com a importância que o mesmo lhe atribui, mas sinceramente não vislumbro qualquer relação entre a minha pública comunicação e o que aquele visa com o seu escrito.

Indagando, soube que aquele está agora envolvido no ato eleitoral que se avizinha para a Casa do Douro e, bem assim, que, aquando da triste extinção daquela instituição, ocupava o cargo de contabilista da Casa do Douro, responsável pelas contas da mesma. Recordo-me que o caos organizativo e financeiro da Instituição, aquando da sua extinção, foi um dos argumentos que fundamentou esse desfecho, claro que aproveitado obviamente por quem queria o seu fim.

Uma certeza tenho, porém, a de que toda uma Região unida e determinada, seria um entrave sério a qualquer iniciativa de extinção vinda de onde viesse!

Aparentemente, elegeu-me por desconhecimento certamente, como centro das atenções na sua estratégia de propaganda eleitoral, atribuindo-me, aliás, uma importância manifestamente exagerada, que não entendo, mas que me lisonjeia apenas como fait divers.

Não sei, nem me interessa, mas se a sua eventual intenção é a de ter visibilidade eleitoral à minha custa, com isso não conte, nem ninguém! Aconselhando mesmo todos, até para o sucesso eleitoral, que não prossigam neste tipo de estratégia.

Dou-lhe conta, com efeito, de que não pretendo voltar a esta discussãozinha de somenos importância e de que estou focado exclusivamente nas minhas funções autárquicas, que me exigem também que sobre a questão da vitivinicultura me pronuncie pelo que representa o meu concelho nesta matéria, e que em momento algum terei qualquer intervenção no ato eleitoral que se avizinha, pelo que terá que escolher alguém que efetivamente integre a FRD ou outro como alvos da sua atenção.

Ademais, o que posso desejar é boa sorte para todos os candidatos à Casa do Douro, esperando que se pautem por uma ética exigente e num horizonte mais amplo do que o mero ato eleitoral, e que o único propósito seja o de servirem definitivamente em paz e em unidade a região e a Lavoura”.

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