Estimados Leitores,
Temos parlamento. Temos Governo. Temos Ministros. Temos Secretários de Estado. Até críticos muito críticos tem considerado que a gestão do período pós eleitoral por parte do Primeiro Ministro tem sido boa ou muito boa e que temos um bom governo.
Agora há que deixá-los trabalhar. Porque até parece que os problemas todos do mundo nasceram após as eleições e que os diversos governos anteriores não estavam lá e que agora as oposições que apoiaram, de várias maneiras diferentes, o estado anterior nada têm a ver com o estado em que o País se encontra.
A comunicação do novo governo tem sido clara e eficiente e é mesmo muito importante que continue a ser. Porque um governo com as medidas certas a comunicar das formas erradas é uma enorme confusão.
Disse no editorial anterior que “Governos que, na década passada, ignoraram o marketing e a comunicação política e que trataram com amadorismo estes temas deram-se muito mal”.
A política é para as pessoas e está ao serviço dos cidadãos. Mas se ninguém souber explicar e detalhar o que está a ser desenvolvido e não o for capaz de fazer de forma clara e honesta dificilmente os cidadãos vão compreender o que realmente está a acontecer.
É por isso que a comunicação social e a comunicação social de proximidade com o cidadão tem vindo a ganhar canais e a ser capaz de expressar cada vez melhor as mensagens que interessam realmente às pessoas e aos políticos compete perceber que somos cada vez mais importantes e que estamos cada vez mais próximos dos cidadãos.
O quarto poder é instável e depende de grandes grupos económicos, cujas motivações nem sempre são as que contribuem para o desenvolvimento do conhecimento dos cidadãos. Por isso cabe ao poder político garantir que há igualdade de oportunidades e que a valorização que é dada às mensagens que se pretendem passar é equilibrada e justa.
Porque a capacidade de ser independente é algo que nem todos conseguem.
No caso do grupo VivaCidade desde a primeira hora que seguimos uma regra de ouro nas nossas publicações: “factos são factos, mas a opinião é livre”. E que melhor mote para celebrar Abril do que respeitar e valorizar este mote?